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16 de Abril de 2024
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    Crianças e adolescentes assistidos por programas sociais recebem palestra sobre violência contra mulher

    há 6 anos

    Mais de 100 alunos do ensino médio da escola estadual Rafael Rueda, no bairro Pedra 90, participaram de palestra com o tema “Violência contra a Mulher”, ministrada pela coordenadora do Núcleo de Defesa da Mulher de Cuiabá (Nudem), defensora pública Rosana Leite, na manhã desta terça-feira (22/5). O evento faz parte de um projeto piloto da Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas) que pretende levar cidadania a moradores de bairros vulneráveis à violência.

    Depois de explicar a legislação que existe no país, específica para a proteção da mulher, a Lei 11.340/2006, conhecida como Maria da Penha, a defensora abriu para perguntas e para que os estudantes pudessem tirar dúvidas. “A maioria das dúvidas foram sobre os principais agressores de crianças e quais são as medidas de proteção mais eficazes. Lembrei que, por causa da relação de confiança, muitas crianças e adolescentes são vítimas de pessoas próximas, amigos da família, parentes e mesmo os pais. E que as medidas mais eficazes são aquelas que afastam os agressores das vítimas”.

    O projeto foi lançado na sexta-feira (18/5) e teve início hoje, com a programação de palestras voltadas para os estudantes. No sábado (26/5) as palestras e atividades serão para os estudantes e suas famílias. A ideia do projeto é informar a comunidade de bairros que recebem auxílios sociais sobre direitos e deveres, para sensibilizá-los a agirem como cidadãos, explica a Setas.

    O projeto tem participação de diretores de escolas, líderes comunitários, órgãos e entidades públicas e privadas. “A seleção das escolas atendidas foi feita com base no número de beneficiários do Pró-Família, programa que atende as regiões com maior índice de vulnerabilidade social”, explicou Rosiane Andrade, secretária adjunta de Trabalho e Cidadania da Setas.

    A proposta é que sejam atendidas duas escolas por mês. Os alunos vão apender sobre a importância da aplicabilidade das leis, direitos e deveres para serem cidadãos conscientes e participativos, dentre outros temas.

    A integrante do Conselho de Segurança e Movimento Comunitário, Rosa Barbosa, acompanhou a criação do projeto e declarou que o formato em que será implantado permitirá um maior alcance de crianças e adolescentes.

    “Acompanhamos a criação deste projeto que é muito importante, porque não trabalha apenas com o estudante, mas alcança os pais e a comunidade onde ele vive. Nós temos que trabalhar a criança e trabalhar também o adolescente, dar base de emprego e de ocupação para que esse jovem não venha a se perder”, comentou Rosa.

    Da Assessoria

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